| Thomaz Vita Neto |
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| Cursos de biologia e letras do Ibilce receberam conceito 5 |
Michelle Berti
03:18 - A Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Preto, o Centro Universitário de Votuporanga (Unifev), as Faculdades Integradas Fernandópolis (Fife) e as Faculdades Integradas de Bebedouro (Fafibe) se destacaram no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade) entre as demais instituições da região. Elas obtiveram o maior número de cursos com os melhores índices de avaliação. Em Rio Preto, os cursos de biologia e letras foram classificados como os melhores do País (todos receberam conceito 5). Pedagogia ficou em segundo lugar. “Tentamos sempre oferecer a melhor qualidade possível em todos os cursos”, diz o diretor do campus, Carlos Roberto Ceron. “Como instituição pública, temos a obrigação de obter bons resultados. Esse é sempre o nosso objetivo.”
O único curso da instituição que recebeu nota baixa foi o de Química (conceito 2). “Acredito que falte um pouco de consolidação. Temos um bom corpo docente e laboratórios estruturados. Tenho certeza de que este momento de dificuldade será passageiro.” Entre as particulares, o melhor desempenho foi registrado pela Unifev, em Votuporanga. Os cursos de letras, química e geografia ficaram entre os melhores do País entre as universidades privadas (conceitos 5, 4 e 4, respectivamente). “Ficamos muito satisfeitos com os resultados”, afirma o reitor da instituição, Marcelo Lourenço. Segundo ele, o sucesso da universidade se deve a um conjunto de fatores, que envolve desde a administração até o engajamento dos alunos. “Somos uma instituição comunitária, sem fins lucrativos. O que recebemos dos alunos é reinvestido na universidade, o que proporciona boa estrutura e capacitação dos professores. Além disso, temos estudantes empenhados, que abraçam a causa e se dedicam muito aos estudos, especialmente no dia do exame.”
Em Bebedouro, os quatro cursos avaliados na Fafibe obtiveram índices iguais ou superiores a 3 (considerado regular). “As notas são resultados de muito trabalho”, diz Aparecida do Carmo, diretora acadêmica. Um dos principais motivos para os bons índices, segundo ela, é o mecanismo de nivelamento. “A maioria dos nossos alunos trabalha. Eles vêm de uma realidade diferente, e precisam, antes de tudo, compreender o trabalho acadêmico, o que significa cada disciplina, onde vão chegar. A partir daí, inciamos nosso trabalho”. Foram avaliados os cursos de Ciência da Computação (4), Pedagogia (4), Biologia (3) e Letras (3). Em Fernandópolis, a Fife obteve quatro conceitos entre bom e regular de um total de cinco cursos. “Nosso melhor desempenho foi em história, que obteve um índice acima da média. Esta nota era esperada, pois os alunos do cursos são realmente engajados. E isso nos traz uma grande responsabilidade, pois agora temos que trabalhar para manter o conceito”, comenta o diretor acadêmico, Rubens Guilhemat.
“Acredito que toda a região de Rio Preto foi muito bem na avaliação, com conceitos acima da média nacional. Isso consolida o noroeste paulista como àrea dedicada ao ensino superior.” A nota mais baixa registrada pela Fife foi em matemática. “Obtivemos o conceito 2, como a maioria dos cursos do País. Por meio do relatório enviado pelo Enade, que detalha todos os erros e acertos de cada aluno, poderemos identificar que áreas do curso estão falhas e tentar melhorar.” O Enade foi aplicado em novembro do ano passado e envolveu mais de 400 mil estudantes que terminavam os estudos em todo o País. Foram avaliados, no total, 30 cursos superiores.
Catanduva tem pior desempenho
O Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva recebeu conceito 2 (o índice varia de 1 a 5) em cinco dos sete cursos avaliados. O fraco desempenho, segundo a reitora Cibelle Rocha Abdo, reflete as dificuldades enfrentadas pelo sistema educacional como um todo. “Recebemos na instituição alunos que não tiveram uma formação consolidada durante o ensino fundamental e médio. A faculdade é apenas a ponta do iceberg, onde se reflete a falta de um ensino básico.”
Cibelle afirma que recebeu o resultado do Enade sem alegria, mas não com desânimo. “Sempre esperamos os melhores resultados, pois o trabalho desenvolvido é extremamente sério”, diz. “Além disso, o estudante que está em uma universidade sempre melhora como cidadão.” Foram avaliados os cursos de ciência da computação, biologia, pedagogia, matemática, letras (todos tiveram conceito 2), história e geografia (com nota 3).
O único curso da instituição que recebeu nota baixa foi o de Química (conceito 2). “Acredito que falte um pouco de consolidação. Temos um bom corpo docente e laboratórios estruturados. Tenho certeza de que este momento de dificuldade será passageiro.” Entre as particulares, o melhor desempenho foi registrado pela Unifev, em Votuporanga. Os cursos de letras, química e geografia ficaram entre os melhores do País entre as universidades privadas (conceitos 5, 4 e 4, respectivamente). “Ficamos muito satisfeitos com os resultados”, afirma o reitor da instituição, Marcelo Lourenço. Segundo ele, o sucesso da universidade se deve a um conjunto de fatores, que envolve desde a administração até o engajamento dos alunos. “Somos uma instituição comunitária, sem fins lucrativos. O que recebemos dos alunos é reinvestido na universidade, o que proporciona boa estrutura e capacitação dos professores. Além disso, temos estudantes empenhados, que abraçam a causa e se dedicam muito aos estudos, especialmente no dia do exame.”Em Bebedouro, os quatro cursos avaliados na Fafibe obtiveram índices iguais ou superiores a 3 (considerado regular). “As notas são resultados de muito trabalho”, diz Aparecida do Carmo, diretora acadêmica. Um dos principais motivos para os bons índices, segundo ela, é o mecanismo de nivelamento. “A maioria dos nossos alunos trabalha. Eles vêm de uma realidade diferente, e precisam, antes de tudo, compreender o trabalho acadêmico, o que significa cada disciplina, onde vão chegar. A partir daí, inciamos nosso trabalho”. Foram avaliados os cursos de Ciência da Computação (4), Pedagogia (4), Biologia (3) e Letras (3). Em Fernandópolis, a Fife obteve quatro conceitos entre bom e regular de um total de cinco cursos. “Nosso melhor desempenho foi em história, que obteve um índice acima da média. Esta nota era esperada, pois os alunos do cursos são realmente engajados. E isso nos traz uma grande responsabilidade, pois agora temos que trabalhar para manter o conceito”, comenta o diretor acadêmico, Rubens Guilhemat.
“Acredito que toda a região de Rio Preto foi muito bem na avaliação, com conceitos acima da média nacional. Isso consolida o noroeste paulista como àrea dedicada ao ensino superior.” A nota mais baixa registrada pela Fife foi em matemática. “Obtivemos o conceito 2, como a maioria dos cursos do País. Por meio do relatório enviado pelo Enade, que detalha todos os erros e acertos de cada aluno, poderemos identificar que áreas do curso estão falhas e tentar melhorar.” O Enade foi aplicado em novembro do ano passado e envolveu mais de 400 mil estudantes que terminavam os estudos em todo o País. Foram avaliados, no total, 30 cursos superiores.
Catanduva tem pior desempenho
O Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva recebeu conceito 2 (o índice varia de 1 a 5) em cinco dos sete cursos avaliados. O fraco desempenho, segundo a reitora Cibelle Rocha Abdo, reflete as dificuldades enfrentadas pelo sistema educacional como um todo. “Recebemos na instituição alunos que não tiveram uma formação consolidada durante o ensino fundamental e médio. A faculdade é apenas a ponta do iceberg, onde se reflete a falta de um ensino básico.”
Cibelle afirma que recebeu o resultado do Enade sem alegria, mas não com desânimo. “Sempre esperamos os melhores resultados, pois o trabalho desenvolvido é extremamente sério”, diz. “Além disso, o estudante que está em uma universidade sempre melhora como cidadão.” Foram avaliados os cursos de ciência da computação, biologia, pedagogia, matemática, letras (todos tiveram conceito 2), história e geografia (com nota 3).
